Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Estilos clín ; 26(1): 115-128, jan.-abr. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1286420

ABSTRACT

O artigo propõe uma discussão acerca de um dos mais significativos debates teórico-clínicos no âmbito da psicanálise: o autismo é ou não uma psicose? Trata-se, ou não, de uma outra estrutura? No campo da teoria psicanalítica, observa-se a existência de premissas distintas que vão desde a ideia de uma semelhança/diferença estrutural entre autismo e psicose à conjetura do autismo como uma "não" estrutura. Tendo isso em vista, buscamos apresentar, neste artigo, as concepções de Lefort, R. e Lefort, de Vorcaro e de Jean-Claude Maleval sobre a estruturação psíquica dos autistas, as aproximações e distanciamentos em relação à clínica das psicoses. Com efeito, chegamos ao entendimento de que considerar o autismo como uma estrutura independente abre uma nova possibilidade de localização estrutural para o sujeito, o que implica reconhecer que há um modo singular de as crianças autistas se posicionarem frente à linguagem.


El artículo propone una discusión sobre uno de los debates teórico-clínicos más significativos en el ámbito del psicoanálisis: ¿es el autismo una psicosis o no? ¿Es o no es otra estructura? En el campo de la teoría psicoanalítica, hay premisas distintas que van desde la idea de una similitud / diferencia estructural entre el autismo y la psicosis hasta la conjetura del autismo como una estructura del "no". Con esto en mente, buscamos presentar, en este artículo, las concepciones de Lefort, R. y Lefort, Vorcaro y Jean-Claude Maleval, sobre la estructuración psíquica de las personas autistas, las aproximaciones y distancias en relación a la clínica de las psicosis. De hecho, llegamos a entender que considerar el autismo como una estructura independiente abre una nueva posibilidad de ubicación estructural para el sujeto, lo que implica reconocer que existe una forma única para que los niños autistas se posicionen en relación al lenguaje.


The article proposes a discussion about one of the most significant theoretical-clinical debates in the scope of psychoanalysis: is autism a psychosis or not? Is it, or is it not, another structure? In the field of psychoanalytic theory, there are distinct premises that range from the idea of a structural similarity / difference between autism and psychosis to the conjecture of autism as a "no" structure. With this in mind, we seek to present, in this article, the conceptions of Lefort, R. and Lefort, Vorcaro and Jean-Claude Maleval, about the psychic structuring of autistic people, the approximations and distances in relation to the clinic of psychoses. In fact, we came to the understanding that considering autism as an independent structure opens up a new possibility of structural location for the subject, which implies recognizing that there is a unique way for autistic children to position themselves in relation to language.


L'article propose une discussion sur l'un des débats théorico-cliniques les plus significatifs dans le cadre de la psychanalyse: l'autisme est-il une psychose ou non? Est-ce ou n'est-ce pas une autre structure? Dans le domaine de la théorie psychanalytique, il existe différentes prémisses qui vont de l'idée d'une similitude / différence structurelle entre l'autisme et la psychose à la conjecture de l'autisme en tant que structure «non¼. Dans cette optique, nous cherchons à présenter, dans cet article, les conceptions de Lefort, R. et Lefort, Vorcaro et Jean-Claude Maleval, sur la structuration psychique des personnes autistes, les approximations et les distances par rapport à la clinique des psychoses . En fait, nous en sommes venus à comprendre que considérer l'autisme comme une structure indépendante ouvre une nouvelle possibilité de localisation structurelle pour le sujet, ce qui implique de reconnaître qu'il existe une manière unique pour les enfants autistes de se positionner par rapport au langage.


Subject(s)
Humans , Psychoanalytic Theory , Psychotic Disorders , Autistic Disorder , Language
2.
Estilos clín ; 23(3): 655-669, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1001990

ABSTRACT

Este artigo pretende, a partir da elaboração freudiana a respeito do aparelho psíquico, discutir a noção de pensamento. Fundamentando-se na concepção de inconsciente que se faz presente desde os textos iniciais de Freud, ele tomará como questão tanto a capacidade racional, atribuída ao ser humano, depreendida do "eu penso" cartesiano, quanto o pensamento teórico. Após explicitar que o aparelho psíquico, para Freud, se constitui como aparelho de linguagem e de memória, buscará situar o que costumamos denominar como razão, capacidade cognoscente ou domínio científico de um pensamento como efeitos do inconsciente. Sob esse prisma, destaca-se o fato de Freud, ao desenvolver sua elaboração sobre o "inconsciente", ter como objetivo apresentar uma estrutura particular que precede, abrange e justifica tais capacidades, e não indicar a ausência de consciência e de fenômenos psíquicos. Para tanto, parte-se do pressuposto de que o aparelho de linguagem não coincide com a ideia de um aparelho feito para a linguagem, mas um construído por linguagem - ele não existe sem linguagem e sem ser falante.


This article intends, from the Freudian's elaboration about mental apparatus, to discuss the concept of thought, it means, based on unconscious conception which is present since Freud's earlier works, he has as an issue not only the rational capacity attributed to the human being, deduced from the Cartesian "I think" but also from the theorical thinking. After explaining the mental apparatus work as the same time as language and memory to Freud. We will seek to situate what we call as reason, knowing capacity or scientific domain that comes from the effects of unconscious thought. Based on that, we highlight the fact that when Freud developed his concept of the unconscious, he took it as a mean to present a private structure that precedes, covers and justifies such capacities and don't indicate the lack of conscious and mental phenomenon. To do so, we start from the conception that the language apparatus does not match with the idea of an apparatus constructed to language but constructed by language this apparatus does not exist without language and its speakers.


Este artículo propone, según la elaboración freudiana con respecto del aparato psíquico, discutir la noción de pensamiento. A partir de la concepción de inconsciente presente en los textos iniciales de Freud, se tomará como cuestión tanto la capacidad racional, atribuida al ser humano, inferida del "yo pienso" cartesiano cuanto el pensamiento teórico. Tras explicar que el aparato psíquico, para Freud, se constituye como un aparato de lenguaje y de memoria, se buscará situar lo que solemos denominar como razón, capacidad cognoscente o dominio científico de un pensamiento como efecto del inconsciente. Desde esa perspectiva, se destaca el hecho de que Freud, al desarrollar su noción sobre el "inconsciente", tuvo como objetivo presentar una estructura particular que precede, abarca y justifica tales capacidades, y no apunta la ausencia de consciencia y de fenómenos psíquicos. Para ello, se supone que el aparato de lenguaje no coincide con la idea de un aparato hecho para el lenguaje, pero un aparato construido por lenguaje -él no existe sin lenguaje y sin el ser hablante-.


Subject(s)
Humans , Thinking , Unconscious, Psychology , Cognition , Psychoanalytic Theory
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL